São Luis - O pré-candidato ao governo, Hilton Gonçalo
(PDT), revelou que é favorável que o Partido dos Trabalhadores lance
candidatura própria ao governo. O ex-prefeito de Santa Rita chega inclusive a
falar que se for para manter o PT como uma via alternativa, ele abre mão de sua
candidatura e levará a discussão para a executiva estadual do seu partido.
“Existe uma possibilidade do PT e PDT caminharem
juntos no Maranhão, existe um desejo nacional que isso aconteça e assim poderia
fortalecer uma candidatura própria petista”, comentou Hilton.
O pré-candidato ao governo conta que já conversou
com o presidente Julião Amim e o mesmo se disse aberto para discutir o tema. O
assunto pode ganhar força, uma vez que o PT decidiu adiar a definição de sua
aliança no Maranhão, o que daria mais tempo para que esta tese fosse discutida
nos dias 25 e 26 de abril durante o Encontro Estadual de Tática Eleitoral.
Hilton Gonçalo reitera que
representa outra alternativa e assim permanecerá, por isso ele acredita
que uma candidatura própria do PT e com apoio do PDT, seria uma forma de
fortalecer a oposição no Maranhão, uma vez que o PMDB perderia um grande
apoiador no estado.
“Tenho amigos valorosos no PT, podemos discutir
essa aliança, seria bom para o PT e para o PDT”, analisa Hilton.
O ex-prefeito de Santa Rita acredita que a união
dos dois partidos irá fortalecer uma chapa proporcional e que esse é um dos
principais objetivos das duas legendas. Hoje o PDT tem cinco fortes nomes para
a disputa de federal e o PT também. Dessa forma, unidos, eles poderiam eleger a
uma grande bancada.
“Existe
uma orientação dos presidentes Lula e Carlos Lupi, de que os partidos têm de
eleger deputados para aumentar a base governista e fortalecer os partidos, por
isso acho totalmente viável esta aliança no Maranhão, poderíamos eleger vários
deputados federais e estaduais”, completa.
Hilton
Gonçalo conclui informando que sua maior luta é pela representatividade do PDT
no Maranhão. O pré-candidato ao governo lembrar que o seu partido já governou o
estado e teve uma das maiores bancadas na Assembleia Legislativa e sempre
elegeu nomes para a Câmara Federal, mas agora a sigla corre sério risco de
perder essa representatividade, caso não tenha postura de protagonista.