1 de abril de 2014

Oposição denuncia “as obras de mentira do Governo do Estado”

São Luis - Os deputados de oposição na Assembleia Legislativa aproveitaram a passagem do Dia da Mentira, nesta terça-feira (1), e fizeram uma suposta lista “de obras de mentira do Governo do Estado”. Quem iniciou a lista foi o deputado Bira do Pindaré (PSB), que aproveitou a sessão para “cumprimentar a governadora Roseana Sarney (PMDB), que esta semana, antes de deixar o Governo, vai inaugurar o Polo de Confecção de Rosário, a estrada Paulo Ramos/Arame e o Projeto Salangô”.

Bira, junto com os colegas da oposição, aproveitou a passagem do Dia da Mentira para mostrar “algumas mentiras desse Governo e dessa Oligarquia”. De acordo com o parlamentar, “são tantas que a gente não dá conta, individualmente, de relacioná-las”, o que levou cada um a falar sobre alguns projetos do Governo Roseana que não vingaram.

“Vamos começar pela saúde. A maior mentira são os 72 hospitais que seriam inaugurados até o final de 2013 e até agora os que foram inaugurados, muitos deles, não funcionam, ou porque não têm médico, ou porque não têm equipamento, ou porque não têm pessoal”. O deputado do PSB fez diversos outros exemplos, como a Ponte IV Centenário, que ligaria o São Francisco à área Itaqui/Bacanga. “Mas o ditado popular diz: mentira tem perna curta, e o maranhense está mais consciente do que nunca”, assegurou Bira.

FALTA DE SEGURANÇA

O líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Rubens Pereira Jr. (PCdoB), fez pronunciamento na mesma linha do colega Bira do Pindaré. “O deputado Bira do Pindaré já elencou algumas mentiras marcantes da governadora: 72 hospitais, até dezembro de 2010. Nariz cresceu um pouquinho, 200 mil empregos. Mês passado nós perdemos empregos. A população vai dormir com a porta da Casa aberta. Nem a governadora está dormindo com o palácio aberto, está lá cheio de grade, na hora que chega qualquer manifestação, interdita a via, proíbe alguém subir ali na ponte que dá acesso à Praça Pedro II”, disse.

O deputado do PCdoB acrescentou outros casos à lista. “Até o final de 2013 vamos resolver o problema da água em São Luís - até hoje falta água. Nós vamos resolver o problema da poluição nas praias. E traz dinheiro do Governo Federal. Estão aí as praias impróprias para o banho. Tem mentiras novas e mentiras antigas. Por exemplo, o negócio da China lá em Rosário, está lá até hoje para constranger o governo. Polo de confecções que nunca confeccionou nada, a não ser uma página envergonhada da história do Maranhão. Crise do sistema carcerário. O que é que a governadora faz? Conta outra mentira. E qual foi a mentira dessa vez? Em seis meses nós vamos construir não sei quantos presídios. Nada dos presídios, a crise carcerária continua”, afirmou.

PORTAS FECHADAS

Depois foi a vez de o deputado Othelino Neto (PCdoB) abordar o mesmo assunto. “Eu acho emblemático que a população vai poder dormir de portas abertas, porque o número de homicídios, no Maranhão, isso é repetido, só aumentou, e a crise na segurança do Maranhão virou assunto internacional. Nos últimos dias, possivelmente, no governo da governadora Roseana, a Polícia Militar entrou em greve, e ao invés de partir para a negociação, houve a postura de radicalização: não negocia com a polícia. Como se a greve da polícia servisse a alguém mais que não aos bandidos: os policiais não querem ficar em greve, o governo não quer a greve, a oposição não quer a greve, principalmente a sociedade não quer a greve”, assegurou.

Por último, foi o deputado Marcelo Tavares (PSB) que falou sobre as supostas mentiras do governo, que chamou de “governo Pinóquio”. Segundo o parlamentar é “um governo que mente e fez da mentira um instrumento eleitoral forte”; e que “inventaram todas as mentiras possíveis, mas, sem dúvida nenhuma, talvez a última que diz que a governadora afirmou, agora recentemente, que entregará o Maranhão, no final do ano, como uma terra de primeiro mundo”, com a duplicação do Italuís para acabar o racionamento de água, mas isso não aconteceu. Também prometeram fazer a Avenida IV Centenário que o governador Jackson deixou adiantada.

“Disseram até agora que nunca apoiaram a ditadura. E o regime Sarney só nasceu no Maranhão porque existia a ditadura no Brasil, são similares por contar o tempo. Até a ditadura acabou, mas a ditadura aqui no Maranhão, a ditadura da pobreza, a ditadura da falta de sensibilidade social, a ditadura da pobreza, essa continua vigente no Estado”, afirmou.

BNC Parlamento Estadual

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