Também foi deliberado municipalizar as leis federais com
destaque à interdição das áreas de risco; requerer que o governo do Estado
assuma parte do aluguel social; focar os recursos e ações dos parceiros nas
áreas de alagamento e deslizamento; aumentar o efetivo da Defesa Civil em
parceria com outros órgãos e instituições e ativar o Conselho Municipal da
Defesa Civil.
Estiveram presentes construindo esse trabalho o secretário
Municipal de Segurança com Cidadania, Breno Galdino Araújo; o superintendente
de Terras e Habitação da Secretaria Municipal de Urbanismo, Anderson Lindoso; a
superintendente de Proteção Social Básica da Secretaria Municipal da Criança e
Assistência Social, Lucimeli Freitas e integrantes e lideranças de diversas
comunidades em área de risco.
OBJETIVO - Ao explicar o objetivo da audiência, Rose
Sales falou claramente que a finalidade era discutir e buscar intervenções
definitivas junto aos órgãos e setores competentes para a superação dos
problemas dos moradores dessas áreas. Ela completou: “é também para conversarmos
seriamente sobre o quadro real que estamos enfrentando e como enfrentar esses
desafios e buscar perspectivas para solucionar o problema acionando os governos
municipal, estadual e federal”. Continuando, ela disse que “nesse momento não
estamos aqui somente para discutir a situação, mas para sabermos qual o nível
de enfrentamento antevisto e o que o parlamento está construindo neste processo.
Com muita responsabilidade não estamos aqui só para discutir, mas para
estabelecer uma interlocução permanente”.
Rose Sales asseverou que “o período chuvoso vai acabar, mas e
quando chegar 2015?” interrogou para completar: “nós vamos lutar para que isso
que estamos presenciando não mais acontece e que não tenhamos mais essa
contabilização de dezenas de pessoas que perderam seus lares, seus bens e até
perda de vidas. Temos que trabalhar para nos preparar”. Mais adiante, a
vereadora comunista foi taxativa ao afirmar que “precisamos superar tudo isto,
pois estamos cansados de ver mapeamento de áreas de risco, e dentro disso temos
que assumir nossa co-responsabilidade e saber a quantas andam um plano de
contingência e planejamento mais arrojado, pois segundo um levantamento feito
por nós e encaminhado à SEMOSP mostrava a necessidade do governo municipal
entrar em campo de uma forma mais acirrada”.
BNC Parlamento Municipal
