São Luis - Cinco entidades representativas da classe empresarial maranhense
divulgaram nota, em conjunto, demonstrando insatisfação com o impasse
entre empresários (SET) e trabalhadores dos transportes coletivos
(Sttrema) de São Luís. Segundo o documento, a população tem sido penalizada com a greve, assim como os empresários do setor de comércio e indústria.
A nota é assinada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão
(Fecomércio), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Maranhão
(FCDL), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), Associação
Comercial do Maranhão (ACM) e Federação das Indústrias do Maranhão
(Fiema). Nela, os empresários alegam que “estão observando as vendas e a
produção caírem progressivamente devido às dificuldades enfrentadas
pelos consumidores e trabalhadores para chegarem até o comércio da
cidade, assim como aos seus locais de trabalho”.
Em cálculo realizado na semana passada, a CDL estimou que diariamente
60 mil pessoas passam pela Rua Grande, principal centro comercial de São
Luís. No entanto, após a greve, pelo menos 40 mil pessoas deixaram de
circular pelo local.
Segundo as entidades representativas, caso a situação perdure, pode
criar conseqüências gravíssimas na economia da cidade como um todo.
“Considerando-se que estamos vivenciando um momento bastante crítico no
comércio de uma forma geral, com a elevação da inflação, aumento dos
juros, crescimento do endividamento e, por consequência, queda nas
vendas ao longo deste primeiro semestre, os empresários estão ainda mais
preocupados com os impactos negativos que a greve dos Rodoviários irá
causar em suas receitas, gerando consequências gravíssimas na economia
da cidade como um todo”.
BNC Cidade