7 de abril de 2015

Prefeitura realiza segunda fase do reassentamento voluntário do Programa Bacia do Bacanga

Grande Ilha - A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Extraordinária de Projetos Especiais (Sempe), conclui nesta sexta-feira (10) o cadastramento das famílias residentes em áreas de risco de inundação ou impactadas pelas obras do Programa Bacia do Bacanga. 

O trabalho visa ao reassentamento das famílias que moram em áreas inundáveis e de risco dos bairros do Sá Viana, Jambeiro e Piancó.

Os interessados em participar do processo de reassentamento devem procurar a equipe da Prefeitura que está trabalhando na sede da Associação de Moradores do Sá Viana, localizada na Avenida Cônego Ribamar Tavares, próximo ao ponto final do ônibus, no horário das 8h às 12h das 14h às 17h30.

"Esta é a segunda etapa do reassentamento, que assim como a primeira, é voluntária. Os interessados em trocarem suas residências, situadas em áreas de risco, podem fazer a adesão ao processo de reassentamento", explicou o secretário de Projetos Especiais, Gustavo Marques.

Desde o dia 30 de março, data em que foi iniciado o cadastro, já foram atendidas cerca de 400 pessoas. Após essa etapa, aqueles moradores identificados como das áreas atingidas pelo Programa Bacia do Bacanga deverão se encaminhar a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), no São Francisco, portando a documentação exigida pelo Programa "Minha Casa, Minha Vida".

O reassentamento dessas famílias é uma das ações inseridas dentro do Programa Bacia do Bacanga, que ocorre a partir de parceria entre o Banco Mundial (Bird), a Prefeitura e o governo federal. As famílias beneficiadas terão a oportunidade de sair da situação de risco e residir em um imóvel legalizado, com urbanização, escola e posto de saúde próximos, com acesso a carro, ambulância e diversos serviços facilitados, com mais dignidade e qualidade de vida.

Aquelas que se enquadrem nas exigências do Programa "Minha Casa, Minha Vida" receberão uma unidade no Residencial Piancó, que já está com obras em estágio avançado.

Glaciene Sousa, moradora da Rua Maria da Paz, no Sá Viana, disse que o reassentamento veio em boa hora. "Tenho filhos pequenos, de 2 anos e outro de 9 meses, e a condição que vivemos hoje não é boa. Então, fazer esse mudança será melhor para nossa família, ainda mais sendo a nova moradia em um lugar perto de onde já estamos hoje", disse.

BNC Cidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário

quero comentar