Tanto na oposição quanto entre os governistas, a atuação do ex-ministro Nelson Jobim no Ministério da Defesa foi elogiada, mas a indicação do ex-chanceler Celso Amorim dividiu as opiniões.
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO) avaliou como muito temerária a ida de Amorim para um cargo estratégico como a Defesa, por seu viés esquerdista e sua política de aproximação com ditaduras, como a do Irã. O democrata diz que foi uma troca para pior, já que Jobim era de competência incontestável, moralizou e disciplinou as Forças Armadas, o que seus antecessores não conseguiram fazer.
Pior, foi trocado por um fanático esquerdista. Isso é um perigo na Defesa pelo seu passado de aproximação com ditaduras e suas ligações com Cuba e Venezuela. Muito mais que uma crítica , vejo a solução como extremamente temerária para um cargo estratégico de defesa nacional. Só falta o Amorim levar o Marco Aurélio Garcia e o Samuel Pinheiro Guimarães. Acho que o Amorim na Defesa será um desastre! - avalia Demóstenes.
BNC Política