A líder da Argentina, Cristina Kirchner, recebeu alta neste sábado após médicos descartarem a existência de um câncer na glândula tireoide, modificando o diagnóstico inicial que apontava um tumor maligno. De acordo com o governo argentino, não foram encontradas células cancerígenas nos nódulos retirados durante uma cirurgia realizada na quinta-feira.
"O exame histopatológico definitivo constatou a presença de nódulos nos dois lóbulos da glândula tireoide, mas descartou células cancerígenas, alterando o diagnóstico inicial", afirmou o boletim médico lido pelo porta-voz do governo, Alfredo Scoccimarro, em frente ao hospital Austral, em Pilar, onde a líder foi submetida à cirurgia.
Segundo o porta-voz, o novo diagnóstico levou os médicos a considerarem desnecessário o tratamento de quimioterapia. Cristina, 58 anos, deixou o hospital a bordo do helicóptero presidencial e seguiu para sua residência em Olivos, nos arredores da capital argentina, Buenos Aires.
Durante a semana, partidários da líder fizeram uma vigília em frente ao hospital Austral, segurando pôsteres e cartazes que diziam "Força, Cristina". A cirurgia de quinta-feira durou três horas, de acordo com boletim médico.
BNC Mundo