O Tribunal de Justiça de São Paulo publicou na quinta-feira no Diário de Justiça um comunicado que fixa prazo de 30 dias para que os magistrados que deixaram de apresentar suas declarações de bens e valores nos últimos cinco anos entreguem a documentação ao órgão. A determinação é do presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori.
Ontem, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) divulgou um relatório de movimentações financeiras de juízes e servidores do Judiciário que mostrou que há R$ 855,7 milhões em operações suspeitas entre 2000 e 2010.
O órgão fez uma varredura nos dados financeiros de um universo de mais de 216 mil pessoas ligadas ao Judiciário, sendo que 3.426 pessoas tiveram movimentação considerada fora da rotina, as chamadas operações atípicas.
A Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem investigado a evolução patrimonial de magistrados que não apresentaram declaração de renda ou que foram denunciados nos últimos anos.
BNC Justiça