A deputada Eliziane Gama (PPS) subiu a tribuna para fazer um balanço de sua viagem à Brasília na ultima sexta-feira (10). No DF a deputada tratou sobre a vinda ao Maranhão da CPMI que investiga a violência contra a mulher e também a CPI do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas, e participou ainda de um encontro nacional do Partido Popular Socialista.
“Em Brasília participamos de alguns encontros, dentre eles o Encontro Nacional do PPS, em que tive a honra de representar o universo feminino do partido. Lá discutimos vários assuntos que estão em pauta no país, dentre eles as greves deflagradas pela Polícia Militar. Falamos ainda com a deputada Jô Moraes, que preside a CPI de Combate a Violência Contra a Mulher”, enfatizou.
A deputada disse que ainda não confirmada a data da vinda da CPI, mas recebeu de Jô Moraes a garantia que a comissão virá ao Maranhão. Ela disse serão encaminhados para a comissão de três a cinco casos emblemáticos de violência contra a mulher, mas isto não exclui que sejam ouvidos outros casos
Eliziane destacou a decisão do STF que facilita a efetivação da Lei Maria da Penha e que prevê que a partir de agora o Ministério Público pode entrar com a ação penal, em casos de violência doméstica, mesmo que a mulher decida voltar atrás na acusação contra seu companheiro. A deputada disse que isto representa um avanço para a luta pelos direitos da mulher.
“A decisão do STF foi importante para a luta do cumprimento dessa Lei Maria da Penha no Brasil, que dá, a garantia para o combate a violência, já que o grande mecanismo utilizado pelo homem agressor é a coação e a ameaça de morte. Muitas vezes a vítima não denuncia por medo”, enfatizou.
Pesar
Durante pronunciamento a deputada Eliziane Gama (PPS) também manifestou pesar pela morte de Marcelo Dino, de apenas 13 anos, filho do presidente da EMBRATUR, Flávio Dino. O adolescente morreu na madrugada, em Brasília, de parada cardíaca após ter sofrido uma crise de asma. “Quero registrar aqui minhas condolências à família, ao Flávio, à mãe do garoto que sente essa dor irreparável”, disse.
