Policiais civis que prestaram depoimento na tarde desta terça-feira no segundo dia de julgamento do caso Eloá afirmaram que a Polícia Militar não utilizou munições letais durante a invasão do apartamento, onde Lindemberg Alves mantinha a ex-namorada refém em Santo André.
O delegado Sérgio Luditza, que presidiou o inquérito do caso, afirmou que a munição utilizada durante a invasão não era letal. Segundo Luditza, as armas foram embaladas e apresentados ao Instituto de Criminalística (IC).
Em seu depoimento, Luditza também disse que a frase que levou a polícia invadir o apartamento foi “Estou ouvindo um anjo e um capetinha. E o capetinha está vencendo”, dita por Lindemberg.
O perito do IC que elaborou o laudo da reconstituição do crime, Hélio Ramacciotti, disse que as marcas encontradas no apartamento eram de arma calibre 32 e de balas de borracha em armas calibre 12.
O perito disse que não encontrou vestígios de bala de pistola .40, utilizada pela polícia paulista, no apartamento.
BNC Brasil