Ditador norte-coreano Kim Jong-Un visita tropas em Nampo na semana passada |
Coreia do Norte - O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, justificou nesta quarta-feira a
recente execução de seu tio Jang Song-thaek e o chamou de "escória",
durante seu discurso de Ano-Novo retransmitido ao vivo pela televisão
pública do país.
"No ano passado tomamos a decisão de excluir facções de escória do partido e este expurgo antipartido e antirrevolucionário nos fortaleceu", disse Kim durante uma mensagem de cerca de 25 minutos.
A surpreendente execução daquele que era considerado o "número 2" do regime representa a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do ditador Kim Jong-il em dezembro de 2011, que abriu as portas do poder para seu filho Kim Jong-un.
"No ano passado tomamos a decisão de excluir facções de escória do partido e este expurgo antipartido e antirrevolucionário nos fortaleceu", disse Kim durante uma mensagem de cerca de 25 minutos.
A surpreendente execução daquele que era considerado o "número 2" do regime representa a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do ditador Kim Jong-il em dezembro de 2011, que abriu as portas do poder para seu filho Kim Jong-un.
O regime de Pyongyang confirmou no último dia 13 de dezembro a
execução de Jang Song-thaek, mentor do atual líder, e o acusou de
traição e corrupção entre muitos outros crimes.
Até sua queda em
desgraça, Jang ostentava vários cargos no Partido dos Trabalhadores,
braço político do regime, entre eles o de vice-presidente da poderosa
Comissão Nacional de Defesa.
A vizinha Coreia do Sul mostrou preocupação pela possível instabilidade no regime que a condenação à morte daquele que era um de seus maiores bastiões poderia gerar e não descartou "provocações" de Pyongyang.
Durante o discurso de Ano Novo, o jovem líder do regime comunista fez um pedido para melhorar as relações com Seul, enquanto defendeu o fortalecimento militar de seu país, segundo a agência sul-coreana "Yonhap".
A vizinha Coreia do Sul mostrou preocupação pela possível instabilidade no regime que a condenação à morte daquele que era um de seus maiores bastiões poderia gerar e não descartou "provocações" de Pyongyang.
Durante o discurso de Ano Novo, o jovem líder do regime comunista fez um pedido para melhorar as relações com Seul, enquanto defendeu o fortalecimento militar de seu país, segundo a agência sul-coreana "Yonhap".
BNC Mundo