Educadores aderem em massa à greve nacional da categoria
Brasília - A greve nacional dos profissionais de educação começou nesta
segunda-feira (17) e vai até a próxima quarta-feira (19). A Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) acredita que adesão ao
movimento no primeiro dia extrapolou as expectativas.
“Mais de 90% dos trabalhadores do setor estão paralisados e
participam ativamente das manifestações por 10% do Produto Interno Bruto
(PIB) para a educação pública, além de lutar por valorização dos
profissionais da área e por uma educação pública de qualidade”,
argumenta Marilene Betros, dirigente da CTB.
“Os profissionais da educação estão a todo vapor em defesa da
implantação do Piso Nacional do Magistério, que os prefeitos e
governadores insistem em solapar e o Ministério da Educação reajustou
com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Nós defendemos o
reajuste do piso com base Custo/Aluno/Qualidade, como definia
anteriormente a lei”, acentua a dirigente cetebista.
Além do piso dos professores, Marilene também enfatiza a luta dos
educadores pela questão da jornada de trabalho, da qual defendem que 1/3
seja utilizada para a preparação de aulas, estudos e todos os fatores
para melhorar as aulas.
Assim como a melhoria da estrutura nas escolas, melhorar os currículos e
dar voz aos alunos e comunidades locais. Questão fundamental é que os
“75% dois royalties do petróleo sejam destinados à educação pública
contra as emendas feitas no Senado no Plano Nacional de Educação (PNE)
tirando esse preceito do texto da lei”, defende.
De acordo com ela, nesta segunda-feira ocorreram manifestações em
diversas cidades com as reivindicações dos educadores. Várias audiências
públicas em Câmaras de Vereadores e para a terça-feira (18) estão
planejados diversos atos pelos estados explica. “O movimento está
excelente indo de vento em pompa”, acentua Marilene.
Fonte: CTB
BNC Educação