São Luis - No
ano de 2014 a polícia militar do Maranhão enfrentou a segunda greve em
177 anos de fundação. Coincidentemente ambas aconteceram durante a
administração da governadora Roseana Sarney.
Constitucionalmente
os militares são impedidos realizar esse tipo de movimento, porém, o
descaso com a instituição em nosso estado é tamanho, que nas duas
ocasiões, a classe não encontrou alternativa que não fosse cruzar os
braços.
O
último movimento paredista teve fim após uma semana de discussões e
manifestações por parte dos trabalhadores. O então secretário estadual
de saúde, e agora também secretário de segurança, Ricardo Murad, se
comprometeu a atender às reivindicações dos policiais. Dez dias após as
promessas que resultaram no fim da greve, nenhuma das reivindicações foi
atendida, são elas:
-Anistia total e incondicional a todos;
-Escalonamento vertical;
-40h semanais;
-Concurso Público, abrindo 500 vagas só para a PM;
-18% de aumento referente ao aumento concedido a todas as classes, exceto PM e BM;
-Melhores condições de trabalho;
-Cumprimento do acordo de 2011 que é o código de ética, insalubridade, adicional noturno, lei da promoção.
-40h semanais;
-Concurso Público, abrindo 500 vagas só para a PM;
-18% de aumento referente ao aumento concedido a todas as classes, exceto PM e BM;
-Melhores condições de trabalho;
-Cumprimento do acordo de 2011 que é o código de ética, insalubridade, adicional noturno, lei da promoção.
O
deputado estadual Rubens Jr. (PCdoB), usou a tribuna na manhã desta
terça-feira (15) para cobrar do governo o cumprimento do acordo.
“Infelizmente o governo dá sinais claríssimos que não irá cumprir o
acordado. Digo especificamente em dois pontos: Além da ausência de
projeto de lei ou medida provisória que garantiria o reajuste da
categoria para o ano de 2015, há o descumprimento do primeiro item, que é
a anistia ampla, geral e irrestrita do movimento.”
O
líder da oposição destacou os casos do soldado Leite e do Cabo Campos,
ambos acusados de liderar o movimento paredista e que tiveram os
processos disciplinares reabertos após o fim da greve. Uma comissão
disciplinar foi montada e deve julgar os dois casos na próxima
quinta-feira (17).
Abaixo temos imagens que mostram a Portaria assinada pelo comandante geral da PM, Coronel Zanoni Porto, e do presidente do conselho de disciplina da PM, Major Protázio:
BNC Parlamento Estadual