São Luis - Dois
grandes problemas dificultam a viabilidade da proposta do PT abdicar do
cargo de vice-governador e optar pela de suplente de senador.
O primeiro é que o partido se preparou
para reeditar a aliança com o PMDB indicando a vice. Todos os encontros
do PT realizado dentro do calendário partidário no estado foram nessa
direção.
Isso criou uma expectativa na base do
partido e também na chapa proporcional de deputados estaduais e
federais, tanto que a maioria está desapontada com a possibilidade do PT
não compor a aliança como o PMDB na condição de vice de Lobão Filho.
O segundo problema é que, ao contrário
da indicação para vice-governador, cujo nome aprovado pela ampla maioria
dos delegados foi o do ex-secretário do Trabalho, José Antônio Heluy,
no caso de suplente de senador não há sequer um nome atualmente para o
cargo.
O próprio presidente estadual do PT,
Raimundo Monteiro, que seria o nome natural, está com dificuldade de ser
candidato ao posto de suplente de Gastão Vieira por conta do seu
compromisso de ser o grande coordenador do partido nas eleições.
Há um temor que Monteiro, uma vez
candidato a qualquer cargo nestas eleições, o PT fique desguarnecido
quanto ao acompanhamento político da campanha nos municípios, tal como
aconteceu em 2012 quando o ex-vice-governador Washington Luis foi
candidato prefeito de São Luis.
Enfim, caso essa nova tese de suplente
de senador realmente se concretize para o PT maranhense, o primeiro
passo seguinte é definir qual nome poderá não somente representar o PT
no palanque ao lado de Gastão Vieira, mas sobretudo animar, empolgar e
colocar a militância de fato na campanha, principalmente da Dilma.
Alguns nomes de peso já estão sendo pensados e articulados nesse sentido.
Fonte: Blog Robert Lobato
BNC Eleições 2014