13 de julho de 2014

Greve dos professores municipais completou 53 dias hoje. Sindicato quer 20% de reajuste salarial; prefeitura oferece apenas 9%.

Professores da rede municipal de São Luís também fazem protesto, em São Luís (Foto: João Ricardo/G1)
Professores da rede municipal de São Luís em
ato (Foto: João Ricardo/G1)


 Greve dos professores municipais completou 53 dias hoje. Sindicato quer 20% de reajuste salarial; prefeitura oferece apenas 9%.
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) recomendou aos professores da rede municipal de ensino de São Luís, em greve há 51 dias, que retornem às salas de aulas no dia 21 deste mês, quando se encerram as férias escolares.

A recomendação foi feita nesta semana, durante reunião realizada com a Prefeitura e o sindicato que representa os docentes. Na reunião, o secretário municipal de Educação Geraldo Castro Sobrinho entregou ao MP documentos com informações sobre a realidade financeira da secretaria, inclusive sobre os repasses federais recebidos. Segundo ele, a receita do Município devido a uma queda na arrecadação.

De acordo com a promotora de Justiça da Educação, Maria Luciane Lisboa Belo, o trabalho desenvolvido pelos educadores é de extrema importância e tem um impacto direto na vida de várias famílias da capital maranhense.

Paralisação
A greve dos professores do Município foi iniciada em maio pedindo reajuste salarial de 20%. A prefeitura apresentou contraporposta de 9% que não foi aceita pelos professores.  

No dia 3 de junho, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) decretou a ilegalidade da greve e determinou o imediato retorno dos docentes para as salas de aula.

Em caso de descumprimento da decisão, o Município está autorizado a fazer o desconto nos vencimentos dos servidores referentes aos dias de descumprimento da decisão e ainda aplicar outras penalidades.

Em Imperatriz, greve já completou 70 dias
Há mais de 70 dias, os servidores da educação municipal estão em greve. O salário de junho foi sustado porque os manifestantes não retornaram às salas de aula, mesmo depois da Justiça determinar a ilegalidade da greve. A diretoria do sindicato da categoria disse que, por falta de salário, os professores municipais de Imperatriz estão vivendo de doações.

Fonte: G1
BNC Educação

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