São Luis - Atendente ao pedido da deputada Eliziane Gama
(PPS), o presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias (CDHM),
deputado Bira do Pindaré (PSB) ouvirá o depoimento da mãe do
vigilante que confessou a morte do advogado Brunno. Na semana passada, Eliziane
Gama encaminhou solicitação pedindo que a comissão ouça em caráter de
urgência os parentes do vigilante.
A reunião ordinária da comissão na manhã desta
quarta-feira, dia 22 de outubro contou com a presença do advogado Rafael
Sauaia, que integra a defesa do vigilante João
José Nascimento Gomes que assumiu de forma inesperada a autoria do assassinato
do advogado Brunno Eduardo Matos Soares, de 29 anos, morto a facadas no dia 6
de outubro após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB).
“Temos muitos questionamentos,
como por exemplo, a faca que ainda não foi periciada. Acredito que muitas
provas ainda podem e precisam ser colhidas. Ontem, no depoimento o vigilante afirmou
que foi coagido a confessar o crime, e isto precisa ser apurado”, relatou o
advogado.
Eliziane Gama defendeu que o
Ministério Público Estadual também acompanhe as diligências e investigações para que o
inquérito tenha resultados mais seguros.
“Nós
fizemos a solicitação através da Comissão de Direitos Humanos para que novas
diligências possam ser requisitadas pelo Ministério Público, obviamente que o
inquérito foi fechado mais cabem novas diligências por parte do Ministério
Público, para dar muito mais segurança a esse inquérito e termos um resultado
diferenciado na Justiça, porque não se pode julgar um caso sem efetivamente
exaurir todos os depoimentos e oitivas”, defendeu.
Eliziane esclareceu que o pedido foi feito diante
da denúncia recebida por ela de que a família do vigilante estaria sendo
coagida. “Encaminharemos
pedido de proteção a família, porque recebemos a informação de que a família do
vigia acabou sendo coagida para que ele viesse a admitir a autoria desse crime”,
relatou.
BNC Parlamento Estadual