Grande Ilha - A Prefeitura de São Luís registrou uma redução das áreas
de risco na capital. Os dados foram obtidos através da atualização do
mapeamento das áreas de risco realizado através da Superintendência de Defesa
Civil Municipal (Sudec) da Secretaria de Segurança com Cidadania (Semusc). O
processo de atualização foi realizado do dia 17 de novembro a 5 deste mês e
mostrou que dos 66 pontos registrados no ano passado, seis deixaram a
classificação de risco.
“O prefeito Edivaldo determinou medidas a serem adotadas
através da Defesa Civil Municipal para evitar transtornos à população,
incluindo o trabalho conjunto das secretarias municipais de Segurança, Assistência
Social e Obras e Serviços Públicos, fundamental para este resultado positivo.
Este ano, os agentes da Defesa Civil vão intensificar as reuniões com os
Núcleos Comunitários para que a comunidade esteja preparada para o período
chuvoso”, contou o titular da Semusc, Breno Galdino.
O trabalho articulado entre os órgãos municipais permitiu
a retirada das famílias de áreas críticas, reduzindo os pontos de risco
monitorados através da Defesa Civil. Entre os pontos que saíram da
classificação de risco estão os lotes 4 e 5 da Vila Apaco, na Cidade Operária,
onde diversas famílias ficaram desabrigadas no início deste ano. Segundo a
Defesa Civil, 34 famílias foram retiradas do local e inseridas no aluguel
social, além de serem encaminhadas para o Programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Atualmente, o lote 4 é um campo de futebol para a comunidade durante o período
seco.
No eixo Itaqui-Bacanga, houve a redução de dois pontos de
risco: Residencial América do Norte, na Vila Embratel, e ruas Profeta I e II,
no Alto da Esperança. No primeiro local, onde havia residências localizadas em
encostas, as casas foram desocupadas e as famílias inseridas no aluguel social,
através da Semcas. Nas ruas Profeta I e II foi registrada acomodação do solo e
as famílias foram indenizadas através da Semcas e da Vale para que pudessem
residir em outro local.
Outra região que também foi beneficiada com as ações do
Município foi o Coroadinho. Na Rua do Arame, onde havia risco com as encostas,
a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) construiu uma escadaria que
beneficiou a comunidade e estabilizou a barreira. Já na Avenida São José de
Ribamar, as famílias que viviam em situação de risco foram inseridas no aluguel
social e tiveram prioridade na contemplação de imóveis pelo Programa “Minha Casa,
Minha Vida”.
Na região do Goiabal, a Prefeitura construiu um muro de
contenção na rua Santo Antônio, garantindo segurança à localidade e retirando
esse ponto da classificação de risco. A superintendente da Defesa Civil
Municipal, Elitânia Barros, ressaltou a importância do trabalho junto às
comunidades para a redução dos pontos de risco. “Essa diminuição só foi
possível com o trabalho conjunto do poder público e, principalmente, com a
conscientização da comunidade que vive nessas áreas”, afirmou.
BNC Cidade