4 de junho de 2015

Força Nacional já atua no estado desde abril deste ano

Grande Ilha - Desde o dia 2 de abril deste ano, a Força Nacional de Segurança Pública atua no Maranhão para combater o crime organizado e dar solução às investigações de crimes no Maranhão. A partir de Acordo de Cooperação Federativa da Força Nacional de Segurança Pública com o Estado do Maranhão, uma equipe de delegados e investigadores trabalha para diminuir o atraso histórico em setores estratégicos da Segurança Pública.

A pedido do governador Flávio Dino feito através de ofício em 24 de fevereiro, o Ministério da Justiça autorizou que uma equipe composta por investigadores, delegado e escrivão reforçassem o trabalho da polícia judiciária no Maranhão. Em portaria publicada no dia 2 de abril no Diário Oficial da União, o ministro José Eduardo Cardoso determinou os termos da presença da equipe da Força Nacional no Estado.

A missão da Força Nacional no Maranhão é atuar em conjunto com a Polícia Civil do Estado em setores estratégicos da Segurança, como o combate ao crime organizado, investigação de crimes cometidos contra o erário e reforçar os municípios com situação de Segurança vulnerável. O acordo firmado entre Governo do Estado e Ministério da Justiça vigora por 90 dias, período que pode ser renovado.

A equipe trabalha desde abril no prédio da Delegacia de Homicídios, em São Luís. Para reforçar a investigação de crimes violentos e finalizar inquéritos para serem remetidos à Justiça, a Força Nacional, através de sua Polícia Judiciária, reforça o combate à impunidade de crimes cometidos no Maranhão. Em seu ofício direcionado ao ministro da Justiça, Flávio Dino destacou que em fevereiro havia 250 inquéritos acumulados na Delegacia de Homicídios, 830 na Delegacia Especial da Mulher e 327 na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Força Nacional em 2014
Em 2014, a Força Nacional presente no Maranhão foi enviada para atuar exclusivamente no combate à crise penitenciária que se instalou no Estado entre os anos de 2013 e 2014. No primeiro ano, foram 60 mortes no Sistema Penitenciário de Pedrinhas, auge da crise – no ano seguinte, o Ministério determinou a instalação da Força Nacional. No acumulado, houve 19 mortes em Pedrinhas em 2014.

Entendendo que o período de maior gravidade da crise foi superado, o Ministério da Justiça pediu o retorno da Força Nacional disponível apenas para intervir no Complexo Penitenciário no dia 14 de abril deste ano. Os integrantes da missão iniciada em janeiro de 2014 não podia atuar em operações fora da penitenciária.
BNC Segurança

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