21 de maio de 2011

Vasco figura em 13º entre 16 clubes da Série A em 'ranking financeiro'

O Clube Atlético Paranaense foi a agremiação brasileira com o melhor desempenho financeiro do futebol nacional ao longo de 2010 e leva o título de "Melhor Clube do País" do ranking realizado pelo jornal Brasil Econômico. 

O trabalho tem como base as demonstrações financeiras dos 20 times que disputam a Séria A do Campeonato Brasileiro deste ano. 

Para chegar ao resultado, utilizamos oito critérios que demonstram a eficiência dos clubes para manter a saúde financeira da agremiação ao longo da temporada aliando também ao desempenho do time dentro de campo. 

São eles: receita, ativo total, endividamento geral, patrimônio líquido, superávit do futebol, custo por gol, custo por vitória e custo por ponto ganho. 

Cada critério teve a pontuação máxima de 20 pontos sendo atribuída na ordem decrescente até 1 ponto de acordo com o desempenho dos clubes em cada quesito. 

Como base para os critérios que avaliam o custo dos times de acordo com o desempenho dentro de campo, foram utilizados apenas os pontos, gols e vitórias do Campeonato Brasileiro de 2010 por ser o único torneio em que todos os times jogam o mesmo número de partidas e com o mesmo grau de dificuldade. 

"É uma iniciativa que dá uma maior exposição à situação financeira dos times brasileiros, que por muitos anos sempre foi uma incógnita para todos", afirma Stephen Kanitz. 

O Atlético Paranaense obteve o primeiro lugar ao somar 143 pontos de um total de 160 dentro dos oito critérios selecionados. 

Na vice-liderança do ranking empataram Atlético Mineiro e Corinthians com 133 pontos. Entretanto, o primeiro critério de desempate é o de custo por vitória, no qual o clube mineiro levou vantagem sobre o paulista. 

Falta de transparência 

Apesar da divulgação dos balanços ser obrigatória há cinco anos, quatro clubes brasileiros não disponibilizaram suas demonstrações financeiras em seus sites e nem atenderam às solicitações do Brasil Econômico: Botafogo-RJ, Coritiba-PR, Ceará-CE e América-Mineira. 

Pela falta de transparência, esses times ficaram com as últimas posições no ranking e não aparecem na tabela com os resultados. 

Outros dois times, Bahia-BA e Atlético Goianiense divulgaram balanços incompletos e não tiveram notas nos quesitos referentes às informações que não estavam no documento. 



Pioneirismo 

A iniciativa do jornal Brasil Econômico ocorre em um momento em que as agremiações do futebol brasileiro começam a profissionalizar seus modelos de gestão e a diversificar suas fontes de receita com melhores ações de marketing. 

Além disso, visa dar uma maior visibilidade à real situação dos times nacionais e a maneira como os recursos são utilizados por seus administradores. 

Vale lembrar também que a perspectiva para os próximos anos é positiva levando em consideração a inserção do país no cenário esportivo com a realização da Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. 

"O resultado é que o futebol brasileiro ainda é pouco profissional mas a tendência é que a situação melhore nos próximos anos", avalia Kanitz. 

Confira a cobertura completa sobre o assunto na edição desta sexta-feira (20/5) do jornal Brasil Econômico. 


Palmeiras tem preço por gol mais alto do Brasileirão 

O Palmeiras foi o time do Campeonato Brasileiro que teve o preço por gol marcado mais elevado em 2010, chegando a R$ 4,3 milhões. 

Na esteira desse desempenho ficou o Flamengo, cujo preço por gol foi de R$ 4,16 milhões. 

O preço por gol do São Paulo e do Corinthians foi de R$ 3,82 milhões e R$ 3,11 milhões, respectivamente. 

No Santos, o preço por gol atingiu de R$ 2,28 milhões. 

Por sua vez, os times Figueirense, Bahia e Avaí registraram o custo por gol marcado mais baixo do campeonato, de R$ 380 mil, R$ 490 mil e R$ 720 mil, nesta ordem. 

Confira ao lado o custo por gol marcado do seu time. 



Flamengo tem custo por vitória mais elevado 

O Flamengo foi o time do Campeonato Brasileiro com o custo por vitória mais elevado. Em 2010, o montante chegou a R$ 18,95 milhões. 

O segundo lugar do ranking foi ocupado pela agremiação paulista Palmeiras, cujo custo por vitória somou R$ 15,05 mlihões. 

Na sequência, estão São Paulo, Inter e Corinthians, com R$ 13,74 milhões, R$ 11,30 milhões e R$ 10,63 milhões, respectivamente, por vitória. 

Na outra ponta, o Figueirense aparece como o time com menor custo por vitória. No ano passado, a despesa alcançou apenas R$ 1,36 milhão por vitória. 

Confira ao lado quanto custou cada vitória do seu time. 

Fonte: Valor Econômico Online
BNC Futebol



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