27 de julho de 2011

Morre Helena Greco, primeira vereadora do PT em Belo Horizonte

Referência na luta pelos direitos de parentes de desaparecidos políticos e incansável na luta pela anistia aos perseguidos pela ditadura militar que se estendeu de 1964 a 1985, Helena Greco morreu nesta quarta-feira em sua casa, em Belo Horizonte, após contrair uma pneumonia. Seu corpo está sendo velado no cemitério Parque da Colina, região Oeste da capital mineira. O enterro está marcado para 11h de quinta-feira (28).

Nascida em Abaeté, a 215 quilômetros de Belo Horizonte, em 15 de junho de 1916, ela era viúva, deixa três filhos e três netos. Primeira vereadora pelo PT na capital de Minas e uma das fundadoras da legenda, Helena Greco serviu de inspiração para a criação do Instituto de Direitos Humanos e Cidadania, que levou seu nome, e foi fundado para lutar pelas famílias com parentes desaparecidos durante a dutadura.

Na Câmara Municipal, ela teve  dois mandatos (1983-1988 e 1989-1992) e costumava dizer que a cidadania depende diretamente da nossa capacidade de indignação. Sua frase predileta era: “Indignação só se concretiza a partir do exercício permanente da perplexidade".

O PT de Minas Gerais divulgou nota de pesar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na nota, Lula destaca que “o nome de Helena Greco está ligado para sempre à causa dos direitos humanos no Brasil” e afirma ainda que Helena “foi lutadora incansável contra a ditadura e pela redemocratização do País”. 

O ex-presidente destaca que o destemor de Helena “a tornou uma das principais referências da campanha pela anistia irrestrita e, posteriormente, dedicou-se com a mesma coragem e determinação à defesa dos trabalhadores e de todos os oprimidos.”

BNC Política

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