A milícia desarticulada nesta quarta-feira (27) pela Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) aterrorizou a vida de uma família que se recusou a pagar as taxas cobradas pela quadrilha e a denunciou à 32ª Delegacia de Polícia, na Taquara, zona oeste do Rio de Janeiro, como mostram a denúncia e o pedido de prisão de 14 milicianos, aos quais o iG teve acesso.
Até as mulheres dos dois principais chefes do bando, o delegado federal aposentado Luiz Carlos da Silva e o comissário de polícia Eduardo Lopes Moreira, ameaçaram de morte moradores da área.
Até as mulheres dos dois principais chefes do bando, o delegado federal aposentado Luiz Carlos da Silva e o comissário de polícia Eduardo Lopes Moreira, ameaçaram de morte moradores da área.
“Não sei por que você e sua família ainda não foram para o inferno”, disse a mulher de Eduardo Moreira, em meio a xingamentos, a D., que tomou a frase como uma ameaça. Após isso, o homem e sua família fugiram da região por três anos. Ele voltou ao bairro, apesar de ameaças, intimidações e até agressões a seu filho.
As informações foram prestadas por D. à Draco/IE. Ele sofreu atentado em outubro do ano passado, mas escapou. O autor da tentativa de homicídio, preso e condenado por outro assassinato, apontou um membro da quadrilha, José Carlos Teixeira, como mandante. O objetivo era se apropriar do terreno da vítima.
As informações foram prestadas por D. à Draco/IE. Ele sofreu atentado em outubro do ano passado, mas escapou. O autor da tentativa de homicídio, preso e condenado por outro assassinato, apontou um membro da quadrilha, José Carlos Teixeira, como mandante. O objetivo era se apropriar do terreno da vítima.
BNC Brasil