São Luis - Por ampla maioria, os
técnico-administrativos em educação da UFMA aprovaram – em assembleia
geral realizada na tarde do dia 26 de março no auditório central da UFMA
– a deflagração de GREVE a partir do dia 31 de março seguindo a
orientação nacional da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores nas
Universidades Públicas – FASUBRA.
Desde o dia 17 de março o movimento
nacional grevista está deflagrado em todo o país com a adesão de
trabalhadores em 27 universidades, número que deve aumentar nos próximos
dias de acordo com informações do Comando Nacional de Greve – CNG,
instalado em Brasília-DF.
Antes de iniciar os debates em
assembleia, os servidores fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao
ex-presidente da ASSUMA, José Ribamar Gonsioroski da Silva, falecido dia
12 de março. Mariano Azevedo, presidente do Sintema e a diretora de
aposentados da entidade, Graça Ferro, compuseram a mesa dos trabalhos
repassando informes sobre o panorama geral de mobilização no país e, em
seguida, abriram para debate.
Vários servidores foram ao microfone
expressar sentimentos de angústia, insatisfação e temor quanto ao futuro
da Categoria, caso as negociações de pontos importantes da pauta
reivindicatória não sejam atendidos, como vem acontecendo desde a última
greve ocorrida em 2012. Para a Direção do Sintema, está muito clara a
intenção do Governo Federal em protelar o quanto puder a efetivação dos
direitos já acordados (ver pauta reivindicatória abaixo).
Os trabalhadores presentes fizeram
questão de deixar bem claro que apesar da enrolação do Governo, através
principalmente do Ministério do Planejamento – MPOG, que sempre barra
qualquer avanço obtido nas negociações junto ao Ministério da Educação –
MEC, a categoria precisa participar mais do movimento, da luta e, neste
momento, de todas as atividades da greve para que esta seja vitoriosa.
“Não adianta aprovarmos a deflagração de
uma greve aqui e grande parte da Categoria fazer vista grossa para ela,
todos presentes neste auditório têm o dever de mobilizar os colegas a
aderir ao movimento”, disse Mariano Azevedo.
BNC Educação