31 de março de 2014

Técnico-administrativos da UFMA aprovam deflagração de Greve

São Luis - Por ampla maioria, os técnico-administrativos em educação da UFMA aprovaram – em assembleia geral realizada na tarde do dia 26 de março no auditório central da UFMA – a deflagração de GREVE a partir do dia 31 de março seguindo a orientação nacional da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Universidades Públicas – FASUBRA.

Desde o dia 17 de março o movimento nacional grevista está deflagrado em todo o país com a adesão de trabalhadores em 27 universidades, número que deve aumentar nos próximos dias de acordo com informações do Comando Nacional de Greve – CNG, instalado em Brasília-DF.

Antes de iniciar os debates em assembleia, os servidores fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao ex-presidente da ASSUMA, José Ribamar Gonsioroski da Silva, falecido dia 12 de março. Mariano Azevedo, presidente do Sintema e a diretora de aposentados da entidade, Graça Ferro, compuseram a mesa dos trabalhos repassando informes sobre o panorama geral de mobilização no país e, em seguida, abriram para debate.

Vários servidores foram ao microfone expressar sentimentos de angústia, insatisfação e temor quanto ao futuro da Categoria, caso as negociações de pontos importantes da pauta reivindicatória não sejam atendidos, como vem acontecendo desde a última greve ocorrida em 2012. Para a Direção do Sintema, está muito clara a intenção do Governo Federal em protelar o quanto puder a efetivação dos direitos já acordados (ver pauta reivindicatória abaixo).

Os trabalhadores presentes fizeram questão de deixar bem claro que apesar da enrolação do Governo, através principalmente do Ministério do Planejamento – MPOG, que sempre barra qualquer avanço obtido nas negociações junto ao Ministério da Educação – MEC, a categoria precisa participar mais do movimento, da luta e, neste momento, de todas as atividades da greve para que esta seja vitoriosa.

“Não adianta aprovarmos a deflagração de uma greve aqui e grande parte da Categoria fazer vista grossa para ela, todos presentes neste auditório têm o dever de mobilizar os colegas a aderir ao movimento”, disse Mariano Azevedo.

BNC Educação

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