27 de maio de 2014

SEM COLETIVOS: São Luis do Maranhão, motoristas e cobradores cruzam os braços.

Passageiros esperam transporte em uma parada no bairro do Jaracaty (Foto: Zeca Soares/G1)
São Luís amanheceu sem ônibus nas ruas nesta teça-feira (27). Com a decisão de paralisação total da frota, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) espera obter 16% de aumento salarial; reajuste do ticket-alimentação para R$ 500; inclusão de um dependente no plano de saúde, além da implantação do plano odontológico.

Nas avenidas Carlos Cunha, Colares Moreira e Holandeses, o movimento nas paradas de ônibus é pequeno. Muitos mototaxistas aproveitam para faturar com a greve geral dos rodoviários. O motorista Romildo de Oliveira mora no bairro da Cohab e trabalha na região do Maracanã. Ele conta que esperou por mais de uma hora no ponto de ônibus e teve que ligar para um amigo e pedir carona. "Com essa greve dos rodoviários, a gente não pode fazer nada. Tive que ligar pra um amigo que passa por aqui. Não teve jeito", disse.

Segundo informações apuradas pela nossa redação, os empresários estariam incentivando a paralisação, já que a muito tempo dizem está quebrado devido a tarifa cobrada na capital, o impasse de tudo isso é que a prefeitura, que sempre sinaliza com subsídios já avisou desta vez não. E os empresários dizem que não como atender a reivindicação dos trabalhadores e trabalhadoras.

A justiça meio perdida na história do Brasil sai multando  adoidado, afinal o que pensa o Tribunal Regional do Trabalho, que não tem uma postura coerente em uma situação como essa, pois expõe a sociedade ao pânico, já que não circula o que eles mesmo determinam, parece também desconhecer a frota que não circula o 100% determinado pela prefeitura e sim somente 87%, algo que deveria observar.

No final de tudo a incerteza e o risco de voltar para casa, já que 650 mil precisam do transporte coletivo para ir vir na Grande Ilha, cadê os vereadores para intercederem junto aos órgãos competentes para por fim nessa situação. Agora é esperar e aguardar quais serão os próximos passos desta paralisação.

Foto: Zeca Soares
BNC Cidade

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