25 de janeiro de 2015

NATALINO SALGADO PROPÕE PARCERIAS COM MEC E O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA PARA BENEFICIAR UNIVERSIDADES

Brasília - O reitor da UFMA, Natalino Salgado, e demais reitores membros da diretoria executiva da Andifes, participaram, na última quinta (21), de reuniões com os ministros Cid Gomes, da Educação, e Eduardo Braga, de Minas e Energia. Os reitores entregaram aos dois ministros documentos com as demandas relativas ao ensino superior no país. Eles querem uma maior autonomia do MEC e, consequentemente, das políticas de educação, a execução do Plano de Desenvolvimento das Universidades, um novo ciclo de expansão planejado, com foco na excelência e com o objetivo de cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Pedem, ainda, a continuidade de programas relacionados à pós-graduação, assistência estudantil, internacionalização e dimensionamento de pessoal (professores e técnico-administrativos).

Segundo o reitor Natalino Salgado, esse diálogo da Andifes com o MEC é importante para fortalecer a educação no país e manter as linhas de financiamento das universidades. “Conversamos sobre o projeto de lei que está no congresso para a liberação de vagas para a contratação de docentes e técnicos e, também, sobre a necessidade de um planejamento maior para o orçamento que atenda as demandas da universidade. A assistência estudantil é uma das nossas prioridades, precisamos dar condições de estadia, alimentação e permanência dos estudantes na Universidade", explica.

Ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, foi proposto a criação de um plano, coordenado nacionalmente pelo Ministério e a Andifes, para racionalização e eficiência no uso de energia pelas instituições universitárias, que possa estendido a outros órgãos públicos. Considerando que a maioria das universidades federais já estabeleceram parcerias com as empresas de energia, subordinadas ao Ministério de Minas e Energia, uma segunda frente seria a criação de mecanismos, incentivos e espaços de interlocução permanentes com o objetivo de ampliar as condições e diversificar as áreas desses relacionamentos. 

Atualmente, as universidades gastam em torno de 16% do orçamento com energia, o que penaliza e prejudica a manutenção das instituições. Com o já anunciado reajuste na tarifa esse valor pode subir para 20%. “Buscamos obter apoio do ministério para financiamento de projetos que sejam autosustentáveis para diminuir as contas e desenvolver parcerias para a produção de energias alternativas visando ajudar o país a enfrentar esta crise energética”, afirmou o reitor. Segundo ele, o ministro se comprometeu a assinar um pacto com a Andifes envolvendo vários órgãos que compõe o sistema de energia do ministério.

BNC Política

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