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Em outro trecho da delação premiada na Operação Lava Jato, o doleiro
Alberto Youssef sugere pagamento de propina em contratos da refinaria
Abreu e Lima (Pernambuco) aos partidos PP, PSDB e PSB.
Segundo ele, os repasses beneficiaram o
senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, o deputado federal
Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos
(PSB), morto em acidente de avião em agosto, e o ex-presidente do PSDB
Sérgio Guerra, que faleceu em março passado.
Os caciques do PP teriam recebido
subornos entre 2010 e 2011 da construtora Queiroz Galvão em um contrato
para implantação de tubovias em Abreu e Lima, de R$ 2,7 bilhões.
O acerto teria sido fechado antes da
assinatura do contrato, na época sob ameaça de criação de uma CPI sobre a
estatal. Os R$ 10 milhões de propina também beneficiaram o
ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra.
Campos, segundo o doleiro, recebeu
igualmente entre 2010 e 2011 R$ 10 milhões pelo contrato do consórcio
Conest, formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, para não criar
dificuldades nas obras.
Leia aqui em reportagem de Flavio Ferreira sobre o assunto.
BNC Política