Brasília - O ministro relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal,
Teori Zavascki, homologou nesta sexta-feira (19/12) a delação premiada
do doleiro Alberto Youssef. Ele acusou em seus depoimentos em troca de
redução da pena dezenas de políticos envolvidos em esquemas de corrupção
na Petrobras. Já delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa,
homologada em setembro, mencionou 28 políticos do PT, PMDB, PSDB, PSB e
PP, segundo informou hoje o jornal O Estado de S.Paulo.
Teori vai devolver os depoimentos de Youssef ao procurador geral da
República, Rodrigo Janot, de forma desmembrada, com blocos de afirmações
sobre acusados no esquema. Parte das suspeitas, porém, não se refere a
políticos, mas a empreiteiros, doleiros, funcionários da Petrobras.
Caberá a Janot pedir a abertura de inquérito contra políticos que têm
foro privilegiado no STF, como ministros, deputados e senadores, e
solicitar que os demais casos sejam investigados pelos procuradores da
força-tarefa no Paraná, onde correm os processos da Lava-Jato.
Entretanto, Teori só deve remeter os papeis a Janot em janeiro. O expediente do STF terminou às 15h desta sexta-feira. A corte entra em recesso de Natal e Ano Novo e só retoma suas atividades no início de janeiro. Mas os atos mais importantes do caso ainda ficarão para fevereiro, dias depois de Janot retornar de férias e começar a pedir a abertura dos inquéritos.
Entretanto, Teori só deve remeter os papeis a Janot em janeiro. O expediente do STF terminou às 15h desta sexta-feira. A corte entra em recesso de Natal e Ano Novo e só retoma suas atividades no início de janeiro. Mas os atos mais importantes do caso ainda ficarão para fevereiro, dias depois de Janot retornar de férias e começar a pedir a abertura dos inquéritos.
BNC Brasília