19 de março de 2015

Júlio Pinheiro participa de mesa sobre o ensino de Artes, Música e Teatro


Júlio Pinheiro e educadoras
Grande Ilha - O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), Júlio Pinheiro participou da mesa de debates “A desconstrução da polivalência, tema que aborda os espaços das licenciaturas em Música, Artes e Teatro nos concursos do magistério. 
O encontro ocorreu no Centro de Ciências Humanas (CCH), na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e faz parte da III Semana Científica do Curso de Teatro.
Os participantes do encontro cobraram dos representantes públicos e pediram apoio do Sindicato na alteração dos editais destinados ao preenchimento das vagas dos profissionais de Artes Visuais, Música e Teatro. 
Eles questionam que os editais, publicados pela Semed e Seduc, têm estimulados uma visão da polivalência, ou seja, que o profissional de uma dessas áreas é capaz ministrar o conteúdo das três juntas.
Como subsídios para o combate à polivalência, os licenciados argumentam que há inúmeras leis criadas, limitando a atuação dos docentes dentro das suas áreas de formação, e precisam ser respeitadas pelas secretárias de educação.
Baixa oferta
Outro problema identificado pelos alunos nos concursos abertos no estado é a baixa oferta de vagas para as áreas. Segundo eles, essa prática acaba fazendo professores de outras disciplinas a assumirem o ensino das artes nas escolas.
Para o licenciado em Teatro, Jurandir Mendes, que está fazendo pós-graduação no estado de Santa Catarina, é importante criar as vagas de artes nos concursos para valorizar os profissionais que se dedicaram e se aperfeiçoaram na área.   “Só lançarem o edital com todas as áreas já é muito significativo para nós. Eu estudei 4 anos e quero trabalhar no meu estado”, afirmou.
O presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, ressaltou que a pauta é justa e o governo do estado e as prefeituras devem resolver o problema, incluindo as disciplinas de Artes Visuais, Teatro e Música nos próximos certames.
Julio Pinheiro também criticou a lei de responsabilidade fiscal, legislação utilizada pelos gestores como barreira para investir na educação e abrir novas vagas nas redes. O dirigente defendeu a derrubada dessa medida e ressaltou a necessidade da criação da lei de responsabilidade da educação, que pune os gestores que descumprem as diretrizes educacionais.
“Os gestores alegam que a lei responsabilidade fiscal os impede de investir na educação, mas não são punidos quando não cumprem as diretrizes da educação básica”, criticou.

BNC Educação

Nenhum comentário:

Postar um comentário

quero comentar